quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Brasil











Tabaco é droga mais consumida por jovens
Uma pesquisa nacional revela que o cigarro (tabaco) é a droga mais consumida no País por crianças e adolescentes entre 10 e 18 anos de idade. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo, 44,5% dos jovens consomem tabaco. A pesquisa foi realizada a pedido da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e ouviu 2.807 pessoas nos 27 Estados do País.
O álcool, ainda de acordo com a pesquisa, é a segunda droga mais usada (43%). Em seguida vêm os solventes (28,7%), a maconha (25,4%) e a cocaína e derivados (12,5%). A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2003.
Consumo das Drogas em todos os paises da América Latina e quais são os seus efeitos


Foi feita uma pesquisa pela ONU e o relatório aponta que 208 milhões de pessoas no mundo são usuárias de drogas .
O documento que é publicado todos os anos desde 2003, trouxe um balanço sobre o consumo de substancias ilícitas no mundo e ressalta que a situação apesar de ser preocupante é estável e pode ser consideradas um avanço das políticas de controle de drogas.
O aumento no número absoluto de usuários de 2006 para 2007 foi de aproximadamente 8 milhões de pessoas (na comparação com dados do relatório apresentado em 2006, que indicava cerca de 200 milhões usuários) e é considerado proporcional ao crescimento da população mundial no período. Com o índice de consumidores oscilando em torno de 4,7% a 5% nos últimos anos, o cenário registrado é de estabilidade pelo quarto ano consecutivo.
O UNODC compara os dados do relatório ao consumo de drogas lícitas, como álcool e tabaco, para mostrar que os resultados do controle de drogas são positivos. Segundo o texto, o cigarro afeta até 25% da população adulta e provoca cerca de 5 milhões de mortes ao ano, enquanto o álcool mata 2,5 milhões de pessoas no mesmo período."Embora o abuso de heroína, de cocaína e de drogas sintéticas seja devastador para os indivíduos, essas drogas não tiveram, comparativamente, um impacto tão grave sobre a saúde pública mundial como o álcool e o tabaco", disse o diretor-executivo do UNODC, Antonio Maria Costa.O documento, ao mesmo tempo, traz perspectivas sombrias. O aumento repentino no plantio de ópio no Afeganistão e de coca na Colômbia coloca em risco a estabilidade constatada pela ONU e atrapalha o verdadeiro avanço, que é a diminuição significativa da oferta e da demanda por drogas.Por isso, Costa aponta três caminhos a serem traçados a partir de 2008 pelas políticas de controle de substâncias ilícitas: investir em saúde pública tanto quanto em segurança pública e aplicação das leis; atuar nos países produtores (especialmente Afeganistão, Colômbia e Mianmar), fortalecendo governos capazes de combater o tráfico de drogas, o crime organizado, a corrupção e o terrorismo; e garantir os direitos humanos em países que ainda adotam penas severas para usuários, como China e Indonésia. "A dependência de drogas é uma questão de saúde e que deve ser tratada dessa maneira, com prevenção e tratamento", ressalta.Produção crescenteA produção de ópio no Afeganistão atingiu um nível sem precedentes e dobrou entre 2005 e 2007, alcançando 8,87 mil toneladas no ano passado. Também houve aumento de 22% no cultivo de papoula no sudeste da Ásia, depois de seis anos consecutivos de queda, e de 29% em Mianmar. A Colômbia, maior produtora de cocaína do mundo, viu sua plantação de coca aumentar 27%, chegando a 99 mil hectares. Peru e Bolívia também registraram aumento no cultivo -- 4% e 5%, respectivamente. A colheita, no entanto, não rendeu o esperado e a produção dos três países subiu apenas 1%, somando 992 toneladas da droga.Outro dado assustador é o tamanho do mercado consumidor de maconha e haxixe, o maior entre as drogas. O UNODC estima que cerca de 166 milhões de pessoas usaram esses tipo de droga em 2006 - 3,9% da população mundial adulta. A Oceania lidera com 14,5% da população usuária, seguida da América do Norte (10,5%) e da África (8%). A produção foi 8% mais baixa em 2007 que em 2004, somando 41,4 toneladas, mas o Afeganistão passou a ser um grande produtor de haxixe e nos países desenvolvidos o cultivo em lugares fechados tem gerado tipos mais potentes de maconha.Já a produção mundial de estimulantes tem permanecido ente 450 e 500 toneladas desde 2000. Cerca de 0,6% da população (24,7 milhões de pessoas) consome anfetaminas e 0,2% (9 milhões de pessoas) consomem ecstasy no mundo. Mais da metade dos usuários de anfetaminas está na Ásia.Consumo de maconha no Brasil cresce 160% em 4 anos e é o maior da AL, diz ONUO Brasil é o país da América Latina que registrou maior aumento no consumo de maconha até 2005, passando de 1% da população adulta em 2001 para 2,6% em 2005. Também tem o maior mercado consumidor de cocaína e no continente fica atrás apenas dos Estados Unidos. Na América do Sul, o país é líder no uso de ópio (0,5% da população) e de anfetaminas (0,7%). Já são 870 mil os usuários de cocaína, 600 mil os usuários de ópio e cerca de três milhões os usuários de maconha no Brasil.Segundo o Relatório Mundial Sobre Drogas 2008, divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC-Brasil), o território brasileiro tem sido explorado pelo crime organizado internacional como rota para carregamentos que vêm da Colômbia, da Bolívia e do Peru e seguem para a Europa. "É provável que isso tenha aumentado a oferta de cocaína para o mercado doméstico", ressalta o documento.A droga também parece estar mais disponível nos Estados do Sul e do Sudeste do país -- áreas mais afetadas pelo tráfico com os vizinhos -- que têm respectivamente 3,1% e 3,7% da população usuária de cocaína. No Nordeste, a porcentagem cai para 1,2% e no Norte para 1,3%.O aumento de quase 160% no consumo de maconha também está relacionado à disponibilidade dos derivados de cannabis (maconha e haxixe) vindos do Paraguai, maior produtor na América Latina (5,9 mil toneladas). No Brasil, a produção é em menor escala, para uso doméstico somente.O documento ressalta ainda que o consumo de anfetaminas não deve ser negligenciado. Estimativas do UNODC indicam que uso da droga está diminuindo lentamente no mundo, mas nas Américas ele aumentou. Em 2006, Argentina, Brasil e Estados Unidos lideraram o consumo de estimulantes, com 17, 12 e 10 doses diárias para cada mil habitantes, sendo que no Brasil, o consumo de anfetaminas se equipara ao consumo de cocaína.No Brasil, muitas das substâncias dos grupos dos estimulantes podem ser compradas licitamente de forma controlada. Elas são usadas como inibidores de apetite, os famosos remédios para emagrecer.

























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